Empresas precisam investir em saúde mental
No Brasil, o governo passou a reconhecer o burnout como uma doença ocupacional, garantindo que os trabalhadores afetados possam se afastar com direito ao auxílio-doença pago pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ou pelos regimes próprios de previdência.
Por Ana Beatriz Leal
Nos últimos anos, as doenças mentais aumentaram consideravelmente. Destaque para a síndrome de burnout, processo iniciado com excessivos e prolongados níveis de estresse no trabalho. Entre os sintomas, angústia, enxaqueca, insônia, ansiedade, irritabilidade, pessimismo e sensação de exaustão completa. Diante da explosão de casos, as empresas precisam se responsabilizar e criar um ambiente de trabalho saudável.
No Brasil, o governo passou a reconhecer o burnout como uma doença ocupacional, garantindo que os trabalhadores afetados possam se afastar com direito ao auxílio-doença pago pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ou pelos regimes próprios de previdência.
Recentemente, o Ministério do Trabalho e Emprego regulamentou a implementação da NR-1, que obriga as empresas a mapearem os riscos psicossociais no ambiente laboral. A Norma Regulamentadora, que começaria a valer em 26 de maio deste ano, foi adiada para 2026, após forte pressão do empresariado, que teme os custos e a mudança na dinâmica de trabalho. Por enquanto, vai valer somente em caráter educacional.