Resistência brasileira impulsiona o Real

Entre 13 de julho e 13 de agosto, o Real se valorizou 3,7% frente ao dólar superando, inclusive, a própria moeda norte-americana e ficando à frente de economias centrais.

Por Julia Portela

Mesmo diante do impacto do “tarifaço” imposto por Donald Trump, o Real teve o melhor desempenho entre as principais moedas do mundo nos últimos 30 dias. A medida dos EUA, motivada por interesses corporativos e por articulação política de cunho imperialista, colocou o Brasil no topo da lista dos países mais tarifados do planeta.

 


O ataque não é novidade. Historicamente, os EUA usam barreiras comerciais para proteger conglomerados e enfraquecer economias emergentes. A diferença é que, hoje, o Brasil não se ajoelha ao FMI (Fundo Monetário Internacional), como fez em outros governos. Com uma política econômica soberana, que alia crescimento à inclusão social, o país preserva estabilidade monetária, impulsiona investimentos e garante avanços concretos para a população.

 


Entre 13 de julho e 13 de agosto, o Real se valorizou 3,7% frente ao dólar superando, inclusive, a própria moeda norte-americana e ficando à frente de economias centrais. Apenas poucas moedas, como a libra esterlina (+0,5%), o peso mexicano (+0,8%), o zloty polonês (+0,1%) e o euro (+0,1%), registraram alta, todas muito abaixo do desempenho brasileiro.

 


A valorização do Real é resultado de um conjunto de medidas que fortalecem a confiança internacional sem sacrificar o povo, ao contrário da política de arrocho e submissão de governos passados. Em tempos de turbulência global, o Brasil reafirma que é possível enfrentar o imperialismo, garantir estabilidade e investir em desenvolvimento para todos.