COE e Itaú frente a frente, na segunda-feira
Segunda-feira (15/09), a COE (Comissão de Organização dos Empregados) volta a se reunir com o Itaú para cobrar dados claros e objetivos sobre as mais de 1 mil demissões feitas nesta semana. A atitude foi tão absurda que checou toda a sociedade, inclusive setores das elites.
Por Redação
Segunda-feira (15/09), a COE (Comissão de Organização dos Empregados) volta a se reunir com o Itaú para cobrar dados claros e objetivos sobre as mais de 1 mil demissões feitas nesta semana. A atitude foi tão absurda que checou toda a sociedade, inclusive alguns setores das elites.
Agora, o banco precisa mostrar como foi feito o monitoramento dos funcionários demitidos. Inclusive a maioria dos desligados alega ter sido promovida e ganhado prêmios em programas internos por atingir o resultado de alta performance.
A empresa já foi cobrada nesta terça-feira (09/09), quando a atitude descabida ganhou repercussão nacional. A COE solicitou a revisão das dispensas, mas o banco aceitou apenas avaliar o caso das pessoas adoecidas.
Para desempregar os funcionários, o Itaú, que lucrou R$ 22,6 bilhões no primeiro semestre deste ano e nem em pensamento passa por crise, justificou que foi detectada “baixa aderência ao home office", após monitorá-los por mais de seis meses. Os empregados dispensados estavam em regime híbrido ou integralmente remoto.
A COE critica o fato de os trabalhadores nem sequer terem sido advertidos, sem possibilidade de oposição ou defesa. Além disto, o movimento sindical também não foi acionado.