Fechamento e desmonte no Itaú

O fechamento arbitrário caminha lado a lado com as demissões, como a mais recente, que eliminou mais de mil bancários em todo o país.

Por Julia Portela

Mais uma vez, o Itaú mostra que a busca pelo lucro está acima de qualquer compromisso com a população e com os trabalhadores. Nesta quarta-feira (17/09), o Sindicato da Bahia e a Federação da Bahia e Sergipe realizaram uma manifestação na agência Tancredo Neves, em Salvador, como parte do Dia Nacional de Luta contra o fechamento de unidades e as demissões em massa.

 


Para se ter ideia, na Tancredo Neves, principal centro financeiro da capital, a unidade, aberta há 33 anos, conta com 28 funcionários. Apesar de lucrativa, o Itaú decidiu fechar as portas, aprofundando a precarização do serviço bancário.

 


Com esta, já são quatro grandes agências com as atividades encerradas este ano em Salvador. Os clientes estão sendo empurrados para locais sobrecarregados, como o Iguatemi, que já absorveu demandas de outras unidades.

 


O fechamento arbitrário caminha lado a lado com as demissões, como a mais recente, que eliminou mais de mil bancários em todo o país. O Itaú ignora a Constituição, despreza o diálogo com os sindicatos e trata os trabalhadores como números. 

 


A destruição do atendimento presencial compromete a inclusão bancária, afeta diretamente os mais pobres e agrava a exclusão digital. Enquanto o banco se recusa a ouvir a categoria e desrespeita acordos, o Sindicato segue na luta, denunciando os ataques, defendendo os empregos e cobrando respeito aos direitos.