Preço da cesta básica segue em queda

A baixa nos preços reflete medidas concretas de combate à fome e valorização da renda, nas quais o governo tem promovido investimentos massivos.

Por Itana Oliveira

Após anos de instabilidade econômica vividos durante o governo Bolsonaro, a população de baixa renda começa a respirar com mais tranquilidade. Em setembro, o custo da cesta básica apresentou queda em 22 das 27 capitais do país, segundo dados do Dieese.

 

Os maiores recuos ocorreram em Fortaleza (-6,31%), Palmas (-5,91%), Rio Branco (-3,16%), São Luís (-3,15%) e Teresina (-2,63%). São Paulo segue com a cesta mais cara do país, custando R$ 842,26, seguida por Porto Alegre (R$ 811,44) e Florianópolis (R$ 811,07). No outro extremo, os menores valores estão nas capitais do Nordeste, como Aracaju (R$ 552,65), Maceió (R$ 593,17) e Salvador (R$ 601,74).

 

Com base na cesta mais cara, o Dieese estimou que o salário mínimo necessário para uma família viver com dignidade em setembro deveria ter sido de R$ 7.075,83, valor equivalente a 4,66 vezes o mínimo atual (R$ 1.518). A baixa nos preços reflete medidas concretas de combate à fome e valorização da renda, nas quais o governo tem promovido investimentos massivos.