Tratamento de câncer de próstata aumenta 32%

Embora a doença seja mais comum após os 65 anos, cresce a presença de casos entre os mais jovens. No SUS (Sistema Único de Saúde), a maioria dos procedimentos é de quimioterapia (cerca de 85%), seguida por cirurgias e radioterapia. O aumento reflete principalmente a maior procura por atendimento e a ampliação da rede pública, além do avanço, ainda que discreto, na conscientização sobre a importância de cuidar da saúde.

Por Itana Oliveira

No mês da campanha Novembro Azul, uma informação que reforça o quanto a prevenção e o fortalecimento da rede pública são importantes. O número de homens com até 49 anos em tratamento contra o câncer de próstata aumentou 32% no Brasil, entre 2020 e 2024. Os atendimentos saíram de 2,5 mil para 3,3 mil, segundo o Ministério da Saúde.

 

Embora a doença seja mais comum após os 65 anos, cresce a presença de casos entre os mais jovens. No SUS (Sistema Único de Saúde), a maioria dos procedimentos é de quimioterapia (cerca de 85%), seguida por cirurgias e radioterapia. O aumento reflete principalmente a maior procura por atendimento e a ampliação da rede pública, além do avanço, ainda que discreto, na conscientização sobre a importância de cuidar da saúde.

 

O câncer de próstata tem até 90% de chance de cura quando detectado precocemente, mas, nas fases iniciais, não apresenta sintomas, por isto, é de suma importância a realização de exames periódicos.

 

Os principais fatores de risco são idade, histórico familiar, obesidade e hábitos como tabagismo e sedentarismo. O diagnóstico é feito por meio do exame de sangue PSA (Antígeno Prostático Específico) e do toque retal.

 

A idade recomendada para iniciar o acompanhamento é 50 anos, exceto quando há predisposição genética, neste caso, a faixa etária recomendada é 40 anos. O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens no país, atrás apenas do de pele não melanoma. Superar o preconceito é essencial para garantir a saúde e qualidade de vida.