O efeito real do Bolsa Família
Os dados confirmam que o programa não aprisiona famílias, e sim rompe barreiras criadas por um país que sempre reservou ascensão social para poucos. A Regra de Proteção, que mantém 50% do benefício por um ano após o aumento de renda, e o Programa Acredita, que oferta crédito, qualificação e suporte ao empreendedorismo, consolidam o Bolsa Família como política de emancipação, não como favor estatal.
Por Camilly Oliveira
O estudo produzido pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) em colaboração com o MDS (Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social) desmonta a tese conservadora de que o Bolsa Família criaria dependência. Os “filhos do programa” provaram o oposto e 70% deixaram de receber o benefício entre 2014 e 2025.
Os dados confirmam que o programa não aprisiona famílias, e sim rompe barreiras criadas por um país que sempre reservou ascensão social para poucos. A Regra de Proteção, que mantém 50% do benefício por um ano após o aumento de renda, e o Programa Acredita, que oferta crédito, qualificação e suporte ao empreendedorismo, consolidam o Bolsa Família como política de emancipação, não como favor estatal.
