A perversa política de demissões do Santander

Em 24 horas foram feitos quatro desligamentos. Segundo denúncias feitas ao Sindicato dos Bancários da Bahia nos últimos dias foram 10 demissões. O Sindicato quer reunião com o banco, mas até agora não houve retorno

Por Willian Oliveira

O Santander se destaca não apenas pelo lucro gigantesco, no primeiro semestre colocou nos cofres R$ 2,3 bilhões, mas também pela perversa política de demissões, que tornam a vida do trabalhador um verdadeiro caos. Há casos de quatro desligamentos em 24 horas.


Nos últimos dias foram 10, segundo denúncias feitas ao Sindicato dos Bancários da Bahia. Preocupada com os funcionários, a entidade tenta agendar reunião com a Head Regional do Santander Bahia, Priscilla Gracie. Mas, até agora, não houve retorno.


Vale lembrar que em agosto os diretores do Sindicato e da Federação cobraram da Sênior Head Santander. Na ocasião, Gilneide Machado relacionou as demissões à performance e prometeu reposições. 


A justificativa, no entanto, não convence. Muitos bancários demitidos foram bem avaliados, minando a argumentação de casos de baixo desempenho. Na real, o banco tenta disfarçar as demissões em massa com desligamentos graduais. 


O Sindicato continua vigilante e pressiona o Santander em defesa dos funcionários, que trabalham em um ambiente de incertezas, insegurança e que prejudica a saúde.