Coletivo de Segurança prepara seminário e propostas
Além de propostas sobre a segurança que serão levadas à negociação com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), a reunião do coletivo, nesta quinta-feira (10/07), definiu que o Seminário Nacional de Segurança Bancária deve acontecer em novembro.
Por Ana Beatriz Leal
Com foco no digital e na expulsão dos clientes das agências, os bancos, que nadam de braçada na lucratividade, têm reduzido os equipamentos de vigilância das unidades remanescentes, porque muitas já foram fechadas. O movimento sindical cobra investimento na proteção da vida humana. Por isto, o Coletivo Nacional de Segurança Bancária se reuniu para debater estratégias.
Além de propostas sobre a segurança que serão levadas à negociação com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), a reunião do coletivo, nesta quinta-feira (10/07), definiu que o Seminário Nacional de Segurança Bancária deve acontecer em novembro.
Com a intensificação do fechamento de agências e, por consequência, das demissões, os bancários que permanecem nas unidades têm sido obrigados a abastecer os caixas eletrônicos. Um absurdo.
Outra questão preocupante é a atuação dos bancos junto a prefeituras para a retirada das portas giratórias das unidades, o que coloca em risco a integridade da população e dos trabalhadores. As chamadas “agências de negócios”, que carecem de segurança, também foram criticadas na reunião, que contou com a participação dos diretores do Sindicato dos Bancários da Bahia, Adelmo Andrade e Amarildo Menezes.
As demandas a serem levadas à Fenaban são muitas. Na lista, a avaliação dos planos de segurança das agências pela Polícia Federal; proibição de abertura de terminais de autoatendimento por funcionários; obrigatoriedade de sinalização externa nas unidades sobre a inexistência de numerário no local; visitas técnicas aos centros de segurança dos principais bancos; além da participação de representantes da PF e especialistas no seminário nacional.