O Bancário, resistência há 36 anos
Nesta segunda-feira, 1º de dezembro, o jornal O Bancário, único diário dos movimentos social e sindical do Brasil, completa 36 anos. Criado em 1989, em plena redemocratização e às vésperas da primeira eleição presidencial pós-ditadura, nasceu como instrumento de mobilização, informação e defesa da classe trabalhadora.
Por Ana Beatriz Leal
Hoje, 1º de dezembro, o jornal O Bancário, único diário dos movimentos social e sindical do Brasil, completa 36 anos. Criado em 1989, em plena redemocratização e às vésperas da primeira eleição presidencial pós-ditadura, nasceu como instrumento de mobilização, informação e defesa da classe trabalhadora.
Ao longo das mais de três décadas, o jornal registrou a história do Brasil sob a perspectiva dos trabalhadores. Se posicionou pelo Fora Collor (1992), criticou os limites do Plano Real, denunciou irregularidades na venda do Banco Econômico (1995) e na privatização do Baneb (1999).
A publicação do Sindicato dos Bancários da Bahia apoiou as campanhas presidenciais que levaram Lula e Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto, e enfrentou com firmeza o golpe de 2016, a prisão ilegal de Lula (2018) e a ascensão da extrema direita no país. Também celebrou a vitória democrática de 2022, que derrotou o fascismo.
O Bancário acompanhou e deu visibilidade a lutas e conquistas da categoria, como a vacinação da categoria na pandemia, ECO-92, o primeiro casamento coletivo LGBTQIA+ da América Latina (1994), o Bloco Pré-Datado, a Corrida dos Bancários, campeonatos esportivos e o Prêmio Alice Bottas, entre tantas outras ações políticas e culturais do Sindicato.
Modernizado ao longo dos anos, o jornal segue firme na missão de ser um veículo de resistência, formação e defesa dos direitos sociais, das estatais e da democracia.
