Sindicatos cobram antecipação da PLR da Caixa

Não há motivos técnicos para negar a demanda. A Caixa já terá, até o dia 17, todas as informações necessárias para realizar os cálculos, já que o índice de variação do INPC (setembro de 2024 a agosto de 2025), utilizado para reajustar os valores, será divulgado em 10 de setembro.

Por Rose Lima

O movimento sindical cobrou da Caixa o pagamento da primeira parcela da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) no mesmo dia do anúncio do balanço do primeiro semestre, previsto para 17 de setembro. O banco, até agora, é o único entre os grandes que não anunciou a data de pagamento.

 

Não há motivos técnicos para negar a demanda. A Caixa já terá, até o dia 17, todas as informações necessárias para realizar os cálculos, já que o índice de variação do INPC (setembro de 2024 a agosto de 2025), utilizado para reajustar os valores, será divulgado em 10 de setembro.

 

A data limite para o pagamento da primeira parcela é 30 de setembro, mas o adiantamento neste momento é uma demonstração de valorização dos empregados e também de coerência com o que já vem sendo praticado por outros bancos do país.

 

A PLR da Caixa é formada por dois blocos. Pela regra Fenaban que estabelece 90% do salário mais parcela fixa de R$ 3.343,04, limitada a R$ 17.933,79 (valores que serão reajustados pelo INPC + 0,6% de aumento real); parcela adicional de 2,2% do lucro líquido, distribuída igualmente entre todos os empregados e a PLR Social, que é a distribuição linear de 4% do lucro líquido, também de forma igualitária.

 

Caso o total pago com a soma da regra Fenaban e da PLR Social não alcance a remuneração base, o ACT prevê parcela complementar, garantindo esse mínimo a cada empregado. Além disso, o Acordo Coletivo de Trabalho limita o total da PLR anual a 15% do lucro líquido da Caixa no ano.

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