Vacinação é crucial contra Covid longa

Os resultados indicam que a não imunização com todas as doses eleva em 23% as chances de desenvolver sintomas prolongados, quando comparados aos indivíduos que receberam três ou quatro doses. Mesmo aqueles com duas doses têm probabilidade 8% maior de desenvolver sintomas.

Estudo realizado pela UFPel (Universidade Federal de Pelotas) e pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) aponta que o esquema vacinal incompleto aumenta o risco de desenvolver a chamada "Covid longa". 


A pesquisa revela que três em cada quatro pacientes que contraíram o coronavírus e não completaram o ciclo de vacinação apresentaram sintomas persistentes da doença.


Os resultados indicam que a não imunização com todas as doses eleva em 23% as chances de desenvolver sintomas prolongados, quando comparados aos indivíduos que receberam três ou quatro doses. Mesmo aqueles com duas doses têm probabilidade 8% maior de desenvolver sintomas.


Apesar dos altos índices de vacinação no Brasil, com mais de 518 milhões de doses aplicadas, a cobertura da vacina bivalente é baixa. Apenas 17% da população recebeu a dose de reforço. Vale destacar que, além de afetar o cidadão, a Covid longa pode sobrecarregar o SUS (Sistema Único de Saúde).