Envelhecimento saudável ajuda a prevenir Alzheimer

Durante a Década do Envelhecimento Saudável, proposta pela ONU, o Brasil se depara com um desafio crescente: o Alzheimer. Segundo relatório do governo federal, até 45% dos casos da doença podem ser evitados ou retardados com mudanças de hábitos. No mundo, são 10 milhões de diagnósticos por ano.

Por Redação

Durante a Década do Envelhecimento Saudável, proposta pela ONU, o Brasil se depara com um desafio crescente: o Alzheimer. Segundo relatório do governo federal, até 45% dos casos da doença podem ser evitados ou retardados com mudanças de hábitos. No mundo, são 10 milhões de diagnósticos por ano.

 


No Brasil, a estimativa é de que 2,7 milhões de idosos convivam com o Alzheimer, cerca de 8,5% da população com 60 anos ou mais. E o número pode dobrar até 2050. O aumento da longevidade no país é um dos fatores: só nos últimos 12 anos, a taxa de pessoas idosas cresceu mais de 50%. Hoje, 70% delas dependem exclusivamente do SUS.

 


A idade é o principal fator de risco, mas condições como sedentarismo, tabagismo, hipertensão, diabetes, depressão, isolamento social e até a perda auditiva estão diretamente ligadas ao desenvolvimento da doença. A escolaridade também influencia: quanto menor o nível de educação, maior o risco.

 


O Alzheimer se manifesta inicialmente com alterações na fala, como esquecimentos e pausas. Com o tempo, o avanço pode levar à perda de memória de pessoas próximas, desatenção e dependência total. Embora mais comum após os 65 anos, uma em cada 20 pessoas diagnosticadas apresenta a forma precoce da doença.

 


O estigma e a falta de suporte ainda são obstáculos para famílias e pacientes. Por isso, além de mais políticas públicas e assistência, a prevenção precisa começar cedo, com cuidados com a saúde física, mental e social ao longo da vida.