O salário e a PLR são importantes
Como o lucro bilionário do setor financeiro está diretamente ligado ao trabalho dos bancários, nada mais justo do que a categoria ser recompensada. Salário e PLR (Participação nos Lucros e Resultados) compatíveis com o que os bancos lucram são bons exemplos de reivindicações para a campanha salarial.
Por Renata Andrade
Como o lucro bilionário do setor financeiro está diretamente ligado ao trabalho dos bancários, nada mais justo do que a categoria ser recompensada. Salário e PLR (Participação nos Lucros e Resultados) compatíveis com o que os bancos lucram são bons exemplos de reivindicações para a campanha salarial.
Os bancários de todo o país precisam apontar as prioridades até 2 de junho. Para isto, é rápido e fácil responder à consulta nacional. Os trabalhadores devem acessar https://consultabancarios2024.votabem.com.br/. Uma das provas da força dos empregados foi a ampliação da parcela adicional da PLR (13%, com aumento real de 3,83%) na campanha de 2022.
Diante da pressão e mobilização, a categoria conquistou a Participação nos Lucros e Resultados na CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) de 1995, mas os funcionários receberam uma parcela proporcional de 72% do salário mais a parcela fixa. Um ano depois, em 1996, o valor passou a ser baseado no lucro dos bancos.
A parcela proporcional passou a ser de 80% do salário e se o montante não atingisse no mínimo 5% da lucratividade do banco teria acréscimo até a porcentagem ser atingida, a partir de 1997. Somente em 2003 os empregados dos públicos também começaram a receber o benefício.
Assim como a PLR, os tíquetes refeição e alimentação e outros direitos, como o plano de saúde, não são benefícios concedidos pelos bancos de bom grado. São fruto da mobilização e participação da categoria nas campanhas salariais.