Informalidade no Brasil mascara o desemprego 

studo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que o emprego sem carteira ainda cresce mais do que o formal. A taxa de informalidade chegou a 38,9%, equivalente a 38,8 milhões de trabalhadores no trimestre de setembro a novembro de 2022. 

Nos últimos quatro anos, sob o comando de Jair Bolsonaro, o mercado de trabalho foi precarizado. Estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que a taxa de informalidade chegou a 38,9%, equivalente a 38,8 milhões de trabalhadores no trimestre de setembro a novembro de 2022. 


O número de ocupados soma 99,693 milhões. Mas, o emprego sem carteira ainda cresce mais do que o formal. No setor privado, o aumento foi de 9,3% em um ano, totalizando 13,309 milhões de pessoas. Já com carteira assinada, a alta foi de 7,5%, chegando a 36,791 milhões. 


Além disso, a população fora da força de trabalho é de 65,282 milhões, estável na comparação anual. Os desalentados, aqueles que não procuram empregos porque não acreditam que vão conseguir, foi de 4,064 milhões. 


Enquanto os brasileiros se viram para conseguir sobreviver, a pesquisa indica que, em números absolutos, o país possui apenas 8,7 milhões de desempregados, sendo o “menor” contingente desde 2015. Pode até ser, mas, na prática, milhões vivem de bico para garantir o trocado do mês.