Manter Selic em 10,50% é crime

A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de manter a Selic em elevados 10,50%, apesar dos sinais concretos e animadores da recuperação econômica, é um crime por ofender o Estado democrático de direito e os valores republicanos, baseados na gestão das instituições em favor dos interesses da maioria.

 

A manutenção da taxa básica de juro em patamar escandaloso, como faz o Banco Central, presidido pelo bolsonarista Roberto Campos Neto, só favorece o rentismo, ou seja, a minoria privilegiada da população que tem vultosas quantias aplicadas no sistema financeiro, o tal mercado de capitais, como é o caso dele próprio, conforme denúncias que nunca conseguiu explicar.

 

Para o povo, sobram carestia, com os preços pela “hora da morte” dos produtos básicos, principalmente os alimentos, mais desemprego e corrosão rápida dos salários. Enfim, sofrimento. Prejuízos graves para o Brasil e os brasileiros.

 

Também significa uma atitude delituosa de Campos Neto, usar descaradamente o BC para satisfazer interesses políticos, eleitoreiros e ideológicos do ultraliberalismo fascinazista. Reafirma a tentativa de sabotagem contra a democracia social. É o retrato fiel da extrema direita nativa.