Cresce o trabalho intermitente
Desde que a nova legislação entrou em vigor, em 2017, cresce a contratação intermitente no Brasil. Em 2021, representava 3,33% do saldo de vagas criadas, com remuneração média mensal de R$ 888,00. No mesmo ano, o salário mínimo era de R$ 1.100,00.
Por Redação
O trabalho intermitente, imposta pela reforma trabalhista de Temer, beneficia apenas as empresas. Na modalidade, o trabalhador presta o serviço, mas não tem o salário garantido e quando recebe é abaixo do necessário para sobreviver.
Desde que a nova legislação entrou em vigor, em 2017, cresce a contratação intermitente no Brasil. Em 2021, representava 3,33% do saldo de vagas criadas, com remuneração média mensal de R$ 888,00. No mesmo ano, o salário mínimo era de R$ 1.100,00.
Em 2022, a admissão por meio da modalidade pulou para 4,41% e no ano passado, foram 5,86%. Em números, foram feitos 417 mil vínculos de trabalho intermitente em 2023. Na comparação com 2022 a alta foi de 17%. A remuneração média não consta nos dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) nem do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).
Importante lembrar que o trabalho intermitente é aquele em que o empregado não tem jornada estabelecida a cumprir. Trabalha quando é convocado e cumpre as horas conforme a necessidade da empresa. Ao final, recebe pagamento proporcional a essas horas. Portanto, não tem garantido um salário fixo por mês.