Educação infantil ganha protagonismo

Dados do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e do Ipea Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostram que os investimentos federais para crianças e adolescentes saltaram de pouco mais de 3%, em 2019, para 4,91%, em 2024.

Por Camilly Oliveira

Enquanto parte do mundo corta investimentos sociais, o Brasil escolheu o caminho de fortalecer a base. O aumento nos recursos destinados à infância e à educação infantil mostra uma decisão política de priorizar o que realmente transforma. Investir nos primeiros anos de vida é estratégia para um país mais justo desde a raiz.

 

Dados do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e do Ipea Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostram que os investimentos federais para crianças e adolescentes saltaram de pouco mais de 3%, em 2019, para 4,91%, em 2024.

 

Só as transferências da União para estados e municípios cresceram R$ 10 bilhões em um ano. O alívio à pobreza, impulsionado pelo Bolsa Família, concentrou a maior fatia dos recursos: R$ 159 bilhões em 2022. A educação infantil, antes negligenciada, passou a receber atenção proporcional à importância.

 

A escolha enfrenta a lógica da austeridade e reafirma o que está na Constituição, de que criança é prioridade absoluta. Não se combate desigualdade de cima para baixo. É na creche, na escola pública, na renda básica e na água limpa que se constrói uma nação forte.