Educação é a base para o desenvolvimento nacional

Dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), com base nas provas do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) de 2019 a 2021, revelam uma queda no índice de alfabetização. Em 2019, 54,8% das crianças avaliadas foram consideradas alfabetizadas, mas esse número caiu para 49,4% em 2021.

O Dia Mundial da Alfabetização, celebrado em 8 de setembro, destaca uma preocupação no Brasil em relação ao desempenho das crianças na leitura. Especialistas alertam para a necessidade de avanços na área. 


Dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), com base nas provas do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) de 2019 a 2021, revelam uma queda no índice de alfabetização. Em 2019, 54,8% das crianças avaliadas foram consideradas alfabetizadas, mas esse número caiu para 49,4% em 2021.


Um dos motivos para esta queda foi má gestão de Jair Bolsonaro. Neste período, o Brasil testemunhou uma série de medidas contra o futuro da educação no país. Em uma clara demonstração de descaso com o setor educacional, o governo adotou uma política de cortes sistemáticos e precarização do sistema educacional. 


Um exemplo foi o anúncio, às vésperas do primeiro turno das eleições presidenciais de 2022, de um bloqueio de R$ 2,4 bilhões do orçamento do MEC (Ministério da Educação). Esse montante se soma aos cortes anunciados em julho e agosto, que totalizaram R$ 1,34 bilhão, e ao corte de setembro, que somou 1,059 bilhão


Diante desse cenário, o governo Lula lançou o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, em regime de colaboração entre União, estados, Distrito Federal e municípios. O objetivo é garantir que 100% das crianças brasileiras estejam alfabetizadas ao final do 2° ano do ensino fundamental; além da recomposição das aprendizagens, com foco na alfabetização, de 100% das crianças matriculadas no 3°, 4° e 5° ano, afetadas pela pandemia.


Segundo o Ministério da Educação, o programa pretende atingir cerca 4 milhões de estudantes de 4 e 5 anos de idade em 80 mil escolas públicas que ofertam pré-escola; 4,5 milhões de alunos de 6 e 7 anos em 98 mil escolas públicas dos anos iniciais do ensino fundamental e 7,3 milhões de estudantes de 8 a 10 anos em 98 mil escolas públicas também dos anos iniciais do fundamental.