Antipovo, mercado quer Selic mais alta
Analistas do mercado, no "bem-bom" dos seus escritórios luxuosos na Faria Lima, seguem mostrando as garras e propagando terror para pressionar o futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, a manter a política monetária destrutiva, e convencer o governo a penalizar a população. No fim de ano dão um verdadeiro “presente de grego” à nação ao elevar a estimativa da taxa básica de juros, da inflação e do dólar.
Por Ana Beatriz Leal
Analistas do mercado, no "bem-bom" dos seus escritórios luxuosos na Faria Lima, seguem mostrando as garras e propagando terror para pressionar o futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, a manter a política monetária destrutiva, e convencer o governo a penalizar a população. No fim de ano dão um verdadeiro “presente de grego” à nação ao elevar a estimativa da taxa básica de juros, da inflação e do dólar.
O BC prevê mais duas altas na Selic, que acabou de subir para 12,25% ao ano, e deve superar os 14% em 2025. A desculpa é a piora na dinâmica inflacionária por conta do anúncio das medidas fiscais do governo. A projeção é que o IPCA, índice oficial da inflação, fique em 4,89% em 2024 ante 4,84% no boletim anterior.
O que acontece na verdade é uma obsessão da nata do sistema financeiro para reduzir investimentos públicos e inviabilizar o plano de desenvolvimento nacional. Nas mudanças previstas ainda está a piora das perspectivas para o real. O dólar deve terminar dezembro em R$ 5,99 e em R$ 5,85 no ano que vem.
Por outro lado, para o PIB (Produto Interno Bruto), a estimativa aumentou para 3,42% de crescimento neste ano, quarta alta consecutiva.