Febraban propõe força-tarefa para investigar fraudes do INSS
Segundo o presidente da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), Isaac Sidney, que entregou a proposta, um pente-fino será realizado nos empréstimos consignados, mas sem interromper os contratos que já estão em vigor.
Por Itana Oliveira
A disposição do governo Lula em desvendar e punir os autores dos descontos indevidos aos beneficiários do INSS segue avante. Uma proposta de força-tarefa para investigar os envolvidos foi apresentada ao ministro da Previdência, Wolney Queiroz, e ao presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior.
Segundo o presidente da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), Isaac Sidney, que entregou a proposta, um pente-fino será realizado nos empréstimos consignados, mas sem interromper os contratos que já estão em vigor.
Apesar da urgência do processo, o intuito é dimensionar a gravidade da situação para que mais pânico não seja gerado entre os beneficiários e a população, que além de lidar com a gama de informações, ainda são manipulados. Isaac Sidney, afirma, no entanto, que “não estamos diante de uma situação crítica, não há nada fora do controle”.
Desde o primeiro momento, quando as investigações vieram à tona, o então presidente Alessandro Stefanutto foi afastado do cargo e posteriormente demitido por Lula. Na última quinta-feira (08/05), os bens de 12 associações apontadas como responsáveis pela fraude foram bloqueados. A pretensão é de que estes valores sejam usados para ressarcir os beneficiados prejudicados.
O presidente da Febraban afirma: “Nós não vamos compactuar com fraudes”. Esta é a posição que a sociedade espera: dar nome aos bois, penalizar devidamente as organizações acusadas e ressarcir quem sofreu com o desconto.
É importante estar atento para não cair em golpes, pois a devolução dos valores ocorrerá exclusivamente via conta do benefício.