Saúde não se negocia

Bancários sentem o amargo gosto da traição após a recente mudança no estatuto do banco, que não retirou o teto de 6,5% sobre as contribuições para o plano de saúde.

Por Julia Portela

O Sindicato dos Bancários da Bahia em conjunto com a Federação dos Bancários da Sergipe e Bahia, AEA/BA (Associação dos Economiários Aposentados da Bahia) e APCEF/BA (Associação do Pessoal da Caixa), realizaram nesta terça-feira (20/05) realizaram um ato de luta e resistência em frente à agência da Caixa, na Mercês, em Salvador. O movimento, reflete a mobilização em defesa da manutenção do Saúde Caixa, o plano de saúde utilizado pelos trabalhadores da instituição.

 

 

Os bancários sentem o amargo gosto da traição após a recente mudança no estatuto do banco, que não retirou o teto de 6,5% sobre as contribuições para o plano de saúde. Esta alteração aumenta as contribuições dos trabalhadores, que, de 30%, saltaram para cerca de 40% a 55% do valor do plano.

 

 

O SBBA exige a devolução do percentual original e que a Caixa pare de transferir a responsabilidade de um direito que deve ser garantido pelo próprio banco, e não por quem trabalha nele.

 

 

Saúde é um direito fundamental e totalmente inegociável. A Caixa, enquanto banco público e social, não pode se render aos interesses privados que visam destruir os direitos dos trabalhadores. Não será permitido que a conta desta decisão seja paga pelos empregados, que são diariamente sobrecarregados com a pressão de metas abusivas.

 

 

O Sindicato reafirma o compromisso com a luta e com a defesa da categoria, exigindo respeito para aqueles que, diariamente, constroem a história do banco. A saúde dos trabalhadores não pode ser alvo de cortes nem de negociações prejudiciais. O movimento sindical está firme na defesa dos direitos da classe trabalhadora.