Mídias sociais expõem jovens à fragilidade mental

No momento em que o mundo processa uma sobrecarga de informações, proteger crianças se torna cada vez mais difícil. Relatório divulgado pela organização KidsRights afirma que as redes sociais alimentam os problemas de saúde mental em 70% dos jovens no mundo.

Por Itana Oliveira

No momento em que o mundo processa uma sobrecarga de informações, proteger crianças se torna cada vez mais difícil. Relatório divulgado pela organização KidsRights afirma que as redes sociais alimentam os problemas de saúde mental em 70% dos jovens no mundo.

 


O estudo aponta que 7 em cada 10 jovens com idades entre 10 e 19 anos enfrentam algum tipo de fragilidade psíquica. O documento afirma que há uma “correlação perturbadora” entre o uso problemático das redes sociais e agravamento da saúde mental nesta fase, especialmente pelo fácil vício causado pelas plataformas, que interferem diretamente no dia a dia e na qualidade de vida de crianças e adolescentes.

 


O detalhamento, que avaliou o desempenho de 194 países, ainda aponta relação entre o consumo excessivo de conteúdo on-line e o aumento nas tentativas de suicídio. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a taxa global de suicídio entre jovens de 15 a 19 anos, é de 6 em cada 100 mil.