Taxação: virada de chave
Pesquisas internas mostram recuperação na imagem, especialmente entre trabalhadores e jovens. A disputa não é apenas econômica. Enquanto a Câmara articula anistia a golpistas e sabota isenções para quem ganha até R$ 5 mil, o Planalto escolheu uma posição.
Por Camilly Oliveira
Ao reagir à ofensiva do Congresso e cobrar justiça tributária, o presidente Lula deixou de lado o tom conciliador e falou a linguagem que o povo esperava. A defesa da taxação dos super-ricos e a denúncia do privilégio escancarado provocaram ruído entre os bilionários e repercutiram bem nas ruas.
Pesquisas internas mostram recuperação na imagem, especialmente entre trabalhadores e jovens. A disputa não é apenas econômica. Enquanto a Câmara articula anistia a golpistas e sabota isenções para quem ganha até R$ 5 mil, o Planalto escolheu uma posição.
A demora em reagir custou caro no início do ano, e agora, com o enfrentamento em curso, o governo ganha fôlego e retoma o controle do debate público. A mudança de postura reacende a disputa política. A democracia social ganha força.
