Febraban critica ataque dos EUA ao Pix

A Federação cita que o sistema é uma “infraestrutura pública de pagamento, e não um produto comercial” e que promove a concorrência de um bom funcionamento da economia.

Por Itana Oliveira

Após ataques da USTR, em português, representante Comercial dos Estados Unidos sobre o Pix, sistema de pagamento digital brasileiro, alegando que afeta as fintechs norte-americanas, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), umas das principais entidades financeiras do Brasil, criticou a atitude do EUA em comunicado oficial nesta sexta-feira (18/07).

 

A Federação cita que o sistema é uma “infraestrutura pública de pagamento, e não um produto comercial” e que promove a concorrência de um bom funcionamento da economia.

 

Além disto, menciona o Pix como exemplo de favorecimento a soluções nacionais em detrimento de empresas estrangeiras e meios de pagamento. Em contrapartida ao que é alegado pelos norte-americanos, a Febraban afirma que o modelo é aberto e não discriminatório, com a participação inclusive de fintechs, instituições nacionais e estrangeiras que operam no Brasil. .

 

O ataque acontece simultaneamente à guerra financeira que Donald Trump declara ao Brasil, com taxação de 50% sobre produtos brasileiros, além de querer se intrometer na Justiça brasileira ao insistir na anulação do processo contra Bolsonaro.

 

Assim como o presidente da República e a população brasileira, atualmente mobilizada, a entidade destaca a soberania nacional e a legitimidade do sistema financeiro do Brasil.