BB reproduz o que não presta

Segundo a entidade, a decisão é técnica e motivada pela baixa demanda, argumento contestado pelo Sindicato, pois a agência está frequentemente lotada, tanto para atendimento nas máquinas quanto para auxílio humano.

Por Itana Oliveira

Os bancos públicos não podem reproduzir os vícios dos privados. Assim, o Sindicato dos Bancários da Bahia condena firmemente a decisão do BB de retirar os atendentes humanos da agência Liberdade, em Salvador. O método obriga clientes a se adequarem às plataformas digitais ou a se dirigirem até a unidade do Comércio, que além de distante ficará ainda mais sobrecarregada do que já está. 

 


Segundo o Banco do Brasil, a decisão é técnica e motivada pela baixa demanda, argumento contestado pelo Sindicato, pois a agência está frequentemente lotada, tanto para atendimento nas máquinas quanto para auxílio humano. Apesar de alegar que os funcionários não serão impactados, não há garantia de que não haverá perda de funções.  

 


Instituição pública, o BB deveria servir de exemplo para bancos privados, além de ter o dever de zelar pelo bem-estar social. No entanto, copia o modelo de bancos como Bradesco e Santander, que mesmo com margens de lucros exorbitantes, seguem fechando agências, realocando clientes e funcionários.