Bancários vão lutar por 5% de aumento real
A organização da campanha salarial 2024 da categoria já está a todo vapor. Por isto, a mobilização para construir uma CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) que atenda a todos os empregados segue intensa. Um reajuste salarial que cubra a inflação medida pelo INPC mais 5% de aumento real é um dos itens aprovados da pauta de reivindicações dos 331 bancários da Bahia e Sergipe, que participaram da 26ª Conferência, no domingo (19/05).
Por Renata Andrade
A organização da campanha salarial 2024 da categoria já está a todo vapor. Por isto, a mobilização para construir uma CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) que atenda a todos os empregados segue intensa. Um reajuste salarial que cubra a inflação medida pelo INPC mais 5% de aumento real é um dos itens aprovados da pauta de reivindicações dos 331 bancários da Bahia e Sergipe, que participaram da 26ª Conferência, no domingo (19/05).
Além do salário, o índice aprovado, que será levado para 26ª Conferência Nacional dos Bancários, também deve incidir nos demais itens econômicos, como PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e tíquetes refeição e alimentação e auxílios. Na ocasião, os 31 delegados que vão para a etapa nacional, entre os dias 7 e 9 de junho, em São Paulo, foram eleitos.
A categoria quer ainda a ampliação de direitos, fim do assédio moral, menos metas, mais saúde, mais empregos, melhoria nas agências, redução da taxa de juros para induzir o crescimento econômico e geração de emprego e renda. Incluíram também o fortalecimento das entidades sindicais e da negociação coletiva, apoio à nova legislação sindical e a ampliação da sindicalização.
Os trabalhadores também aprovaram proposta sobre a Reforma tributária, com a tributação dos super ricos e ampliação da isenção do Imposto de Renda na PLR. Outra pauta defendida foi a manutenção do plano de saúde para os funcionários dos bancos privados na aposentadoria. O fortalecimento dos comitês de luta, debater a importância das eleições 2024 para a classe trabalhadora, a comunicação e formação dos trabalhadores na defesa da democracia.
Na avaliação do presidente da Federação da Bahia e Sergipe, Hermelino Neto, a Conferência atingiu as expectativas e destacou que foi feito um debate importante sobre a conjuntura nacional e internacional. “Discutimos hoje a pauta que tem uma relação direta com os bancários, como adoecimento, pressões por metas, e também a que tem relação à situação confortável dos lucros dos bancos”, finalizou.