Mulheres vivem mais, mas saúde é prejudicada

Embora as mulheres vivam mais do que os homens, a saúde feminina é frequentemente negligenciada e subestimada. Estudos revelam que elas sofrem mais com dor lombar, depressão e dores de cabeça, enquanto os homens enfrentam uma vida mais curta, devido a acidentes de trânsito e doenças cardiovasculares.

Por Camilly Oliveira

Embora as mulheres vivam mais do que os homens, a saúde feminina é frequentemente negligenciada e subestimada. Estudos revelam que elas sofrem mais com dor lombar, depressão e dores de cabeça, enquanto os homens enfrentam uma vida mais curta, devido a acidentes de trânsito e doenças cardiovasculares.

 

Análise publicada na revista The Lancet Public Health destacou as disparidades de gênero na incidência das principais doenças. As diferenças biológicas entre homens e mulheres são exacerbadas pelas normas de gênero. Infelizmente, os sistemas de saúde tendem a diagnosticar mais facilmente as mulheres com transtornos mentais. Já os homens enfrentam barreiras sociais para buscar ajuda.

 

Além disso, elas são frequentemente subestimadas e mal tratadas quando buscam assistência médica para dores musculoesqueléticas, como lombar. É fundamental coletar dados mais precisos e direcionar mais recursos para as necessidades de saúde das mulheres. A pandemia evidenciou a importância de abordagens de saúde sensíveis ao gênero. É hora de reconhecer e abordar questões de saúde e forma mais eficaz e equitativa.