Queda do desemprego: democracia social avança

No trimestre encerrado em maio, o total de pessoas ocupadas chegou a 103,9 milhões, crescimento de 1,2% em relação aos três meses anteriores e de 2,5% na comparação com o mesmo período de 2024.

Por Julia Portela

Apesar do boicote do Parlamento e das tentativas de enfraquecer os direitos trabalhistas, a democracia social avança e gera conquistas concretas para os trabalhadores e o povo brasileiro. De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (27/06) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o desemprego caiu para 6,2% no trimestre encerrado em maio — a menor taxa para o período desde o início da série histórica, em 2012. No mesmo trimestre do ano passado, o índice estava em 7,1%.

 

 

Outros indicadores reforçam o cenário positivo. Houve recorde de empregos com carteira assinada e redução da informalidade. Os resultados são frutos de uma política econômica que valoriza o trabalho formal, promove investimentos públicos e estimula setores produtivos, rompendo com o modelo de desmonte e precarização que marcou os últimos anos.

 

 

No trimestre encerrado em maio, o total de pessoas ocupadas chegou a 103,9 milhões, crescimento de 1,2% em relação aos três meses anteriores e de 2,5% na comparação com o mesmo período de 2024. O nível de ocupação, que mede a proporção de pessoas em idade ativa que estão trabalhando, atingiu 58,5%, com elevação de 0,6 ponto percentual.

 

 

A retomada da economia e do emprego não é mérito do “mercado”, como muitos insistem em pregar, mas, sim, das políticas públicas voltadas à valorização do salário mínimo, da geração de empregos e da proteção da classe trabalhadora. Essa maré positiva caminha na contramão da lógica de exploração cruel, que vinha sendo fortalecida por reformas e projetos que boicotam direitos sociais e desmontam o papel do Estado.