Luta em defesa da reestatização da antiga Rlam
A reestatização da antiga Refinaria Landulpho Alves, na Bahia, é uma reivindicação desde a privatização, feita por Bolsonaro. A mobilização ganhou mais força depois que o ministro Alexandre Silveira disse que a Petrobras deveria avaliar a recompra
A reestatização da antiga RLAM (Refinaria Landulpho Alves), na Bahia, é uma reivindicação desde a privatização, feita pelo governo Bolsonaro. Mas, depois de o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmar, no fim de semana, que a Petrobras deveria avaliar a recompra da atual refinaria Mataripe, a mobilização só aumentou. Os prejuízos são muitos, sobretudo com altas do preço dos combustíveis.
Inclusive, os petroleiros querem que a refinaria volte a ser um ativo da estatal e defendem a expansão do refino no Brasil para reduzir a dependência dos combustíveis importados. As refinarias privatizadas praticam valores, em média, 5,5% mais caros, em relação à estatal. Hoje, o valor chega a ser 8,6% maior, de acordo com levantamento da FUP (Federação Única dos Petroleiros).
O ministro ainda disse que os moradores da Bahia e de Sergipe não são beneficiados pela nova política de preços da Petrobras. Desde que a Rlam foi privatizada o combustível fornecido pela Acelen, empresa que comprou a refinaria, tem preços mais elevados que o da estatal.