Endividamento cai, mas a dificuldade permanece
O endividamento das famílias caiu pelo segundo mês consecutivo, atingindo 77,4%, o menor índice desde junho de 2022, de acordo com a Peic. No entanto, o índice de pessoas com contas atrasadas cresceu para 30%
O endividamento das famílias brasileiras apresentou queda pelo segundo mês consecutivo, atingindo 77,4%, o menor índice desde junho de 2022, de acordo com a Peic (Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor). No entanto, o índice de pessoas com contas atrasadas cresceu para 30%, igualando o patamar de dezembro de 2022.
Uma das causas é o alto custo dos juros bancários, que impacta no orçamento das famílias. O cartão de crédito lidera como a principal modalidade de dívida, afetando 85,5% dos consumidores. Depois aparecem os carnês (17,1%), crédito pessoal (9,2%), financiamento de carro (7,8%) e financiamento de casa (7,5%).
A pesquisa também revela que o tempo médio de comprometimento com dívidas é de 6,9 meses, com tempo médio de pagamento em atraso de 63 dias. A parcela de renda comprometida é de 29,9%.