Onda de calor eleva preços de alimentos e produtos
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), referente a outubro e divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), sinalizou crescimento de 6,09% no preço dos aparelhos de refrigeração. Maior índice desde outubro de 2010. Também houve acréscimo de 0,20% nos ventiladores.
O bolso dos brasileiros tem sido afetado com a onda de calor que atinge diversas regiões do Brasil. Além de refletir nas sensações térmicas, o cidadão sente o aumento nos preços de alimentos e eletrodomésticos, como ar-condicionado e ventilador. Tem ainda a possível alta nas contas de luz.
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), referente a outubro e divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), sinalizou crescimento de 6,09% no preço dos aparelhos de refrigeração. Maior índice desde outubro de 2010. Também houve acréscimo de 0,20% nos ventiladores.
Além disso, no segundo semestre do ano, as vendas de ar-condicionado cresceram 38%. O aumento dos preços foi impulsionado pelas mudanças climáticas, calor e seca, que dificultam o transporte de mercadorias e insumos. Os dados são da Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração).
Ainda foi constatado recorde na demanda por energia, atingindo 101.475 megawatts, alta de 16,8% em relação ao início de novembro, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). No quesito alimentos, o preço preocupa por conta da alta da batata-inglesa, cebola, frutas, arroz e carnes, contribuindo para a inflação do setor.