Incra reconhece terras de Mãe Bernadete

Quase oito meses após o assassinato, ainda sem muitas respostas, da ialorixá, Mãe Bernadete, e mais de seis anos depois da execução de seu filho, Flávio Gabriel Pacífico dos Santos, conhecido popularmente como Binho do Quilombo, a Comunidade Pitanga dos Palmares teve as terras reconhecidas pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).

Quase oito meses após o assassinato, ainda sem muitas respostas, da ialorixá, Mãe Bernadete, e mais de seis anos depois da execução de seu filho, Flávio Gabriel Pacífico dos Santos, conhecido popularmente como Binho do Quilombo, a Comunidade Pitanga dos Palmares teve as terras reconhecidas pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). 


A Portaria foi publicada no Diário Oficial da União, na segunda-feira. Embora a Comunidade Pitanga dos Palmares fosse reconhecida pela Fundação Cultural Palmares como remanescente de quilombo desde 2004, a população que se estabeleceu ainda no século 19 na fazenda Mucambo, após resistir ao regime escravagista, enfrenta conflitos territoriais desde a década de 1940, com a criação de oleodutos para transporte de petróleo na região.
 

Além de Pitanga dos Palmares, a Comunidade Jibóia, localizada nos municípios baianos de Antônio Gonçalves e Filadélfia, foi declarada e reconhecida como “Remanescente de Quilombo”.