Abandono em queda, esperança em alta

Depois de muitos anos de retrocesso, o Brasil mostra sinais concretos de melhorias para a juventude de 18 a 24 anos. Em 2019, cerca de 30% não estudavam e nem trabalhavam. Ano passado o índice caiu para 24%.

Por Júlia Portela

Depois de muitos anos de retrocesso, o Brasil mostra sinais concretos de melhorias para a juventude de 18 a 24 anos. Em 2019, cerca de 30% não estudavam e nem trabalhavam. Ano passado o índice caiu para 24%, aponta relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).  


O Brasil foi um dos poucos países que conseguiram melhorar o indicador, aparecendo, inclusive à frente dos EUA, berço do imperialismo. Os dados escancaram a importância do investimento público e da retomada de programas voltados à juventude, abandonados durante os anos de desmonte promovidos por governos de Temer e Bolsonaro. 


A pesquisa aponta ainda que a falta de acesso à educação e ao emprego afeta diretamente a saúde mental dos jovens, sobretudo os casos de ansiedade, depressão e desânimo. 


O desafio ainda é grande. Mas a democracia social trabalha para garantir que cada jovem tenha o direito de sonhar, estudar, trabalhar e viver com dignidade.