Trabalho bancário cada vez mais precário
Um dos casos caóticos envolve o Banco do Brasil, que em algumas cidades passou a receber toda a demanda de clientes do Bradesco, após o fechamento das unidades.
Por Itana Oliveira
A precarização do trabalho bancário tem se tornado cada vez mais evidente no Brasil. A Bahia é um exemplo. Em diversos municípios, o fechamento de agências provoca o colapso do atendimento e o adoecimento dos trabalhadores que permanecem em atividade.
Um dos casos caóticos envolve o Banco do Brasil, que em algumas cidades passou a receber toda a demanda de clientes do Bradesco, após o fechamento das unidades. O resultado são filas extensas, sobrecarga de trabalho e aumento do estresse entre os funcionários.
Em locais onde o atendimento exige nove bancários, há apenas quatro ou cinco profissionais. Em alguns casos, apenas dois tentando dar conta de todos os clientes.
A redução drástica do quadro de pessoal e a alta demanda elevam o adoecimento físico e mental dos trabalhadores, que enfrentam metas abusivas e a cobrança constante por produtividade. Entre os municípios mais afetados estão Serra Dourada, Cocos, Tucano e Monte Santo.
