Saúde Caixa: negociação não apresenta resultados
O banco propôs ampliar a mensalidade de 3,5% para 5,5%, além de aumentar o valor por dependente de R$ 480,00 para R$ 672,00, com o teto passando de 7% para 12%. Para os representantes dos empregados, a proposta é inaceitável, pois transfere todo o peso do déficit do plano para os funcionários.
Por Itana Oliveira
O primeiro dia de negociação entre a Caixa e a CEE (Comissão Executiva de Empregados), realizado nesta segunda-feira (06/10), em São Paulo, terminou com a rejeição da proposta apresentada pela instituição sobre o Saúde Caixa.
O banco propôs ampliar a mensalidade de 3,5% para 5,5%, além de aumentar o valor por dependente de R$ 480,00 para R$ 672,00, com o teto passando de 7% para 12%. Para os representantes dos empregados, a proposta é inaceitável, pois transfere todo o peso do déficit do plano para os funcionários.
A CEE recusou imediatamente a proposta, sem necessidade de levar a assembleia e convocou os bancários para mais um dia nacional de luta nesta terça-feira (07/10). A orientação é realizar manifestações, paralisações e mobilização nas redes sociais para pressionar a empresa a avançar nas negociações.
Entre as reivindicações dos trabalhadores estão o reajuste zero nas mensalidades; a manutenção do teto no Estatuto; melhorias nas condições de atendimento; inclusão dos empregados admitidos após 2018 no plano durante e após a aposentadoria; ampliação da rede de credenciados, além de fortalecimento do Conselho de Usuários do Saúde Caixa para garantir maior participação na gestão.
A categoria segue em alerta e preparada para intensificar a mobilização caso a instituição não apresente avanços.