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COLUNA SAQUE

PARADIGMAL
O arranjo das elites que anistiou os crimes da ditadura civil militar (1964-1985) tem grande culpa por o Brasil viver em constante tensão entre a caserna e o poder político, civil, o que sempre gera ameaças à legalidade e insegurança institucional. Por isso mesmo, agora o STF e o TSE precisam ser exemplares com os que violam a Constituição e agridem a democracia.

 

POSITIVO
Que dê frutos o encontro de Lula com as Forças Armadas. É um segmento que precisa de muita atenção, conversações e olho vivo, não só do governo, mas do conjunto da sociedade. Os militares no Brasil ainda estão na guerra fria. Têm uma visão estreita sobre democracia e se sentem o poder moderador. Mas, como se diz, “é conversando que a gente se entende”.

 

DIVISÃO
Está certo o ministro da Justiça, Flávio Dino, ao afirmar não ser “correto neste momento dizer que as Forças Armadas são globalmente golpistas”. Mas, é fato que a caserna está dividida quanto à legalidade. A tolerância aos acampamentos e outras facilidades aos terroristas denunciam a divisão interna. Tem mais, só não deram golpe porque EUA e UE não autorizaram.

 

CONTRIBUIÇÃO
A democracia ganhará, e muito, se o STJ julgar favorável ao recurso da AGU pelo restabelecimento da condenação do TCU contra Deltan Dallagnol, por irregularidades nos gastos da força tarefa da Lava Jato. Se condenado, fica impedido de assumir como deputado federal pelo Podemos-PR. Como procurador, violou a Constituição, demais leis e a ética. Abusou do poder.

 

CORRIQUEIRO
Sem surpresa com o rombo de R$ 20,7 bilhões, oito vezes o valor das Lojas Americanas, envolvendo três dos cinco homens mais ricos do Brasil: Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles. É a cara das elites nativas, sempre golpistas, na economia e na política. A grande maioria acumulou riqueza lesando o erário e a sociedade. E nunca pagam pelos crimes cometidos.

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