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COLUNA SAQUE

Por Rogaciano Medeiros
 
CAIXÃO FECHADO
A declaração do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (UB-AP), de que o projeto de anistia para golpista não é prioridade, afasta qualquer risco de a impunidade virar lei. Não passa no Congresso e mesmo que passasse o STF consideraria inconstitucional, pois o Parlamento não é instância revisora de decisões do Judiciário. Tem ainda a denúncia da PGR. Caixão e vela.

 

MAU CAMINHO
Ao hesitar em assumir publicamente o compromisso de não colocar em votação a anistia, mesmo sabendo que o projeto não vinga, o presidente da Câmara, Hugo Motta (PR-PB), representante da oligarquia rural da Paraíba, bolsonarista raiz, prefere se manter ao lado do golpismo do que fortalecer a democracia. Ainda tem tempo para se redimir. A História não perdoa.

 

NA MAIONESE
A notícia de que os militares denunciados pela PGR por conspiração para golpe de Estado serão punidos também pelas Forças Armadas deixa ainda mais desesperada a súcia bolsonarista. Sem saída, com a situação piorando cada vez mais, “viaja na maionese” com o projeto de anistia, sem chance de êxito, seja em nível parlamentar ou judicial. Seria legalizar a impunidade.


 
INIBE GOLPISMO
Tem razão o professor João Cezar de Castro Rocha, da UERJ, quando diz que provável condenação e prisão de Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado não significa o fim da direita. Porém, é preponderante fazê-lo pagar, exemplarmente, pelos crimes cometidos no exercício da presidência, para fazer valer o respeito às regras e inibir novas tentativas golpistas. 

 

SIM, GRAVÍSSIMO
Compreensível conceder anistia à pessoa ou grupo de pessoas que recorre a reações extremas, às vezes criminosas, para se defender de situação abusiva, seja política, econômica, social, sobrevivência pessoal ou de outra ordem. Nunca para quem, enquanto governo, usou a estrutura do Estado para tramar golpe contra a Constituição, a democracia e a República. Crime gravíssimo.

 

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