COLUNA SAQUE
PÓS CONDENAÇÃO
Embora não faltem razões, Alexandre de Moraes fez certo ao não decretar a prisão preventiva de Bolsonaro. Só iria fomentar a insanidade da extrema direita, que adora confronto, não importa o motivo. O fascinazismo só sobrevive na polarização. Ao que parece, o ministro do STF prefere prendê-lo após condenado pela trama golpista e o processo transitado em julgado.
PRECISA APURAR
O jurista Pedro Serrano tem razão em cobrar da PF investigação para saber como o senador bolsonarista Marcos do Val (Podemos-ES), investigado pelo STF e com restrições para sair do país, conseguiu passar pelo aeroporto de Manaus, em viagem internacional, que requer maior fiscalização, e fugir para os EUA. Obviamente, se não contou com “colaboração”, houve negligência.
NUNCA ACEITARAM
Apesar de gravíssima, não surpreende a suspeita da Abin (Agência Brasileira de Informações), de que os ataques bolsonaristas ao STF, TSE e às urnas compõem um plano maior, internacional, articulado pela CIA, para desestabilizar e tentar derrubar o governo Lula. Daí o tarifaço de Trump. Os EUA nunca aceitaram os progressistas no poder central do Brasil.
AGORA DIFERENTE
Duvidar que Trump esteja usando a CIA para tentar derrubar a experiência de democracia social presidida por Lula no Brasil, só sendo um tolo, bem alienado, ou bolsonarista. O imperialismo é golpista por natureza. Na década passada agiu com Moro na criminosa Lava Jato e atualmente com Bolsonaro. Só que agora o sistema de justiça está ao lado da legalidade.
CADEIA NELES
A melhor resposta que o Brasil pode dar ao tarifaço de Trump é adotar a Lei da Reciprocidade, jogá-lo contra as empresas dos EUA que serão prejudicadas e irão pressioná-lo. No caso da suspeita de um plano da CIA para derrubar o governo, vale prender os “colaboradores” internos, reunir provas, levá-los à Justiça e denunciar a trama, internacionalmente.