COLUNA SAQUE
Por Rogaciano Medeiros
MELHOR CAMINHO
Em nível global, o grande desafio da atualidade é a derrota do projeto ultraliberal fascinazista, encarnado em Trump, Milei, Bolsonaro, Tarcísio e outros da mesma laia. No Brasil, a afirmação do Estado democrático de direito tem evoluído, embora no plano econômico o ultraliberalismo continue fazendo estragos. Melhor caminho é avançar na democracia social.
RAIZ FASCINAZISTA
O ultraliberalismo, ou seja, Estado mínimo para o povo e máximo para o capital, privatizações lesa-pátria, extinção de políticas públicas e despotismo de mercado, só sobrevive em regime sustentado pela força, negação de direitos, criminalização dos movimentos sociais e violenta repressão policial. No Brasil, Bolsonaro tentou o golpe, nos EUA Trump repete a dose.
DEVER SUPREMO
Em uma conjuntura marcada por ataques da extrema direita à Constituição, a declaração do novo presidente do STF, Edson Fachin, de “reduzir o protagonismo político”, causa certa apreensão. Realmente, um ministro não deve ficar dando opinião na mídia, nas redes sociais, mas o Supremo também tem o dever de agir com celeridade e firmeza pelo cumprimento das leis.
RESPALDO POPULAR
Com a direita e o centro de araque - sempre jogaram contra -, desembarcando oficialmente do governo, torna-se ainda mais necessário, para o êxito do campo progressista na corrida presidencial, nas eleições para a Câmara e o Senado, apostar tudo na mobilização popular. Aproveitar a revolta das massas com as delinquências bolsonaristas para levar o povo de volta às ruas.
FATOR ESSENCIAL
Evidentemente, na política, como na vida, tudo pode mudar a qualquer momento, conforme os acontecimentos. Mas, felizmente, hoje o cenário, diante do bom desempenho da economia e da condenação dos golpistas, é favorável à reeleição do presidente Lula, fator vital para a consolidação da democracia social e neutralização do fascinazismo da extrema direita.
