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COLUNA SAQUE

Por Rogaciano Medeiros

 

NA DIPLOMACIA

A orientação ideológica de extrema direita e a natureza arrogante de Trump, própria das elites imperiais, não permitem alimentar muita esperança nas conversações com Lula, recomenda-se cuidado, mas por outro lado ajuda a viabilizar uma comunicação objetiva entre dois chefes de Estado. Reduz atritos e, por menor que seja, impacta na atual hegemonia bolsonarista no governo dos EUA.

 

PAUTA BÁSICA

Independentemente da “boa química”, Lula acerta em aceitar reunião presencial com Trump, após o papo por telefone. Afinal, conversar é sempre melhor do que conflitar, principalmente quando se trata de relação entre estados nações e da maior potência ocidental. Agora, não pode abrir mão do fim do tarifaço, devolução dos vistos e suspensão da Lei Magnitsky.

 

NENHUM PRESTA

O imperialismo vai sempre querer impor os seus interesses ao mundo e no caso dos EUA importa pouco se o poder é republicano ou democrata. Afinal, se Trump favorece Bolsonaro, impõe tarifaço e outras sanções, foi no governo Obama que o establishment estadunidense tramou a Lava Jato e o impeachment de Dilma, jogando o Brasil nas garras da extrema direita.

 

ENROLA TROUXA

O presidente da Câmara, Hugo Motta (PR-PB), que aprovou a PEC da bandidagem e tentou aprovar a anistia, só recuando por causa da revolta popular, agora ocupa a mídia para dizer o óbvio, ou seja, que Eduardo Bolsonaro (PL-SP) não pode exercer o mandato no Brasil vivendo nos EUA. Pois é, a licença venceu há mais de dois meses e ele ainda não foi cassado.

 

DESAFIO DOBRADO

A reeleição de Lula ou a vitória nas urnas de outro nome do campo progressista é preponderante para a consolidação do projeto de democracia social, porém, é também crucial eleger deputados e senadores com o mínimo de espírito público, de noção republicana, porque a atual composição do Congresso Nacional é vergonhosa, é a negação do princípio parlamentar. 

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