COLUNA SAQUE
Por Rogaciano Medeiros
BEM POSITIVO
Para o Brasil, os brasileiros e a democracia social, excelente a visita de Lula à Ásia. Ampliou o comércio com países do continente, como Indonésia, Malásia e Vietnam, além de uma conversa altiva e produtiva com Trump, perspectiva do fim do tarifaço e de outras sanções. Para fechar com chave de outro, em entrevista coletiva disse que “Bolsonaro faz parte do passado”.
SOBERANO BRASIL
No X, antigo twitter, a Casa Branca previu “bom relacionamento” com o Brasil após o encontro de Trump com Lula. E não poderia ser diferente. Afinal, o governo brasileiro não vê os EUA como inimigos, quer manter uma relação produtiva como sempre teve, mas não abre mão de defender a multipolaridade, protagonizar no Brics, enfim construir caminho próprio.
ESTÁ CERTÍSSIMO
Jornalistas e políticos mais próximos do Planalto afirmam que Lula tem se queixado da falta de empenho maior dos movimentos sociais na mobilização popular e que o governo tenciona assumir a tarefa, considerando a necessidade do povo nas ruas para garantir a democracia social. O presidente tem toda razão. Tomara que sensibilize as lideranças dos trabalhadores.
PEÇA CHAVE
A mobilização popular é decisiva para assegurar o êxito da nova engenharia política do Planalto, de se aproximar mais do povo e dar um freio no oportunismo do Centrão, que integra o governo e vota contra os projetos governistas. A indicação de Boulos visa justamente isto, o retorno às bases. Afinal, a eleição é “paroano” e o Brasil precisa reeleger a democracia social.
FALTA PRIORIZAR
As novas tecnologias, as profundas mudanças na economia mundial resultantes da passagem do capitalismo produtivo para o rentismo, a escalada da extrema direita em nível global, são fatores que têm deixado o movimento sindical hesitante sobre o melhor caminho para a retomada da mobilização popular. Mas, tem tentado. Falta eleger como prioridade máxima.
