Na América Latina, governos liberam agrotóxicos
O veneno está liberado na comida da população. A expansão do uso de agrotóxicos e violações ao direito humano à alimentação e nutrição adequadas são atitudes aceitas pelos governos de países da América Latina, apesar dos prejuízos dos produtos à saúde e ao meio ambiente.
No Brasil, o governo Bolsonaro liberou 1.172 agrotóxicos em 845 dias de mandato, sendo 1,39 de veneno, em média, liberado por dia. O povo pena com uma pesada carga tributária, com impostos diretos e indiretos, enquanto as empresas fabricantes de insumos agrícolas venenosos têm redução de 60% da alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). A queda pode, inclusive, chegar à isenção total.
Os agrotóxicos também possuem isenção completa do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e de contribuições como o PIS/Pasep.
Em um trecho, o informe regional 2020 Agrotóxicos na América Latina: violações contra o direito à alimentação e à nutrição adequadas reforça que "à fidelidade ao modelo agroalimentar, econômico e político destrutivo, de pilhagem, e à sua suspeita cumplicidade com os interesses corporativos e comerciais que estão por trás da promoção desses tóxicos".