Direitos trabalhistas seguem ameaçados por Bolsonaro

As novas propostas do governo Bolsonaro não são vistas com bons olhos pelas entidades que representam os trabalhadores. Em nota, a CTB e demais centrais sindicais reforçaram que o Brasil insiste em tirar direitos da classe trabalhadora, deixando o povo cada vez mais pobre e com menos recursos, na contramão de países em desenvolvimento.


Para as centrais, a intenção é completar o desmonte da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), iniciado em 2017, com a reforma trabalhista. O documento critica as mudanças, pois são, ao menos, 330 alterações em dispositivos legais e a inclusão de 110 regras entre artigos, parágrafos, incisos e alíneas, a alteração de 180 e a revogação de 40 delas. 


São pontos que "fortalecem os que já são fortes, os patrões, ao invés de equilibrar as forças nas negociações". O governo Bolsonaro quer aumentar o exército industrial de reserva, o desemprego, recorde no Brasil, para normatizar a exploração e a precarização.