Denúncia de assédio sexual indigna a Caixa e o Brasil

As graves denúncias de assédio sexual cometido pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães, contra empregadas do banco, devem ser investigadas rigorosamente e com urgência. Assédio sexual é crime. Portanto, o caso não pode se resumir apenas à saída do executivo da presidência da instituição financeira.


Agora, fica a expectativa de como a PGR (Procuradoria Geral da República), que tem blindado o presidente Jair Bolsonaro e figuras do alto escalão do governo, vai se comportar diante de uma situação tão grave. Não é de hoje que Pedro Guimarães é acusado de cometer assédio. As informações são de que a prática é rotina no prédio da Matriz, em Brasília, tornando o ambiente de trabalho extremamente tóxico.


Aliás, o modelo de gestão assediadora se reproduz pelas Superintendências de todo o Brasil. As denúncias são inúmeras. Não à toa o índice de empregados da Caixa afastados por problemas de saúde, sobretudo de cunho psicológico, disparou nos últimos anos. 


O Sindicato dos Bancários da Bahia exige apuração rigorosa de todos os possíveis crimes cometidos pelo executivo, inclusive sobre o uso político do banco para a reeleição de Jair Bolsonaro. Figura íntima do presidente da República, sempre presente nas lives on-line, Pedro Guimarães, está na presidência da Caixa desde 3 de janeiro de 2019. 


Importante ter em mente que, além de praticar assédio moral e sexual contra os funcionários, é defensor da privatização. Representante do mercado, tem avançado no desmonte da Caixa, com a venda de empresas subsidiárias lucrativas, para atender a agenda ultraliberal.