Gás mais caro do país é de refinaria privatizada

O botijão é 37% mais caro do que o das refinarias controladas pela Petrobras, de acordo com o OSP (Observatório Social do Petróleo). Vendida em 1º de dezembro para a empresa Atem’s Distribuidora, que faz parte de um grupo empresarial amazonense, a transação que envolveu a Ream foi de US$ 257,2 milhões ou cerca de R$ 1,3 bilhão.

Como consequência da privatização, ocorrida no último mês do governo Bolsonaro, o gás de cozinha mais caro do Brasil é vendido pela Ream (Refinaria da Amazônia). O botijão é 37% mais caro do que o das refinarias controladas pela Petrobras, de acordo com o OSP (Observatório Social do Petróleo).


Vendida em 1º de dezembro para a empresa Atem’s Distribuidora, que faz parte de um grupo empresarial amazonense, a transação que envolveu a Ream foi de US$ 257,2 milhões ou cerca de R$ 1,3 bilhão. O negócio contrariou o pedido expresso do governo de transição composto por indicados pelo presidente Lula.


Um dia depois que assumiu o controle da refinaria, a Atem aumentou o preço do gás em cerca de 10%. Depois subiu outros 6%, enquanto a Petrobras reduziu o valor. O peso recaiu no bolso do consumidor de Manaus e região, já que o aumento foi repassado por distribuidoras. Antes da privatização, um botijão de 13kg custava, em média, R$ 113,00 no Amazonas. Agora passa de R$ 123,00. Alta de quase 9%, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo).