Queda de 60% no desmatamento na Amazônia 

Em janeiro, a Amazônia registrou queda de 60% na taxa de desmatamento em comparação com o mesmo período de 2023. A área desmatada diminuiu de 198 km² para 79 km², marcando a décima redução consecutiva no governo Lula. Os dados são do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia).

Por William Oliveira

Em janeiro, a Amazônia registrou queda de 60% na taxa de desmatamento em comparação com o mesmo período de 2023. A área desmatada diminuiu de 198 km² para 79 km², marcando a décima redução consecutiva no governo Lula. Os dados são do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia).


Apesar dos números promissores, os desafios persistem. Roraima se destacou como o estado mais afetado, respondendo por 40% da devastação na Amazônia Legal, seguido por Mato Grosso (24%) e Pará (18%). Isto comprova a necessidade contínua de investimentos em fiscalização e fortalecimento dos órgãos ambientais para alcançar a meta de desmatamento zero até 2030. 


A liderança de Roraima no desmatamento em janeiro pode ser atribuída às condições climáticas favoráveis à prática, com o estado experimentando um período de clima seco enquanto outros estados da região enfrentam chuvas. Dos 10 territórios indígenas mais desmatados, seis estão em Roraima. Pará e Amazonas concentram o maior número de unidades de conservação entre as mais afetadas.