No Santander, demissões sem dó 

Em manifestação nesta terça-feira (05/03), na agência de Vilas do Atlântico, em Lauro de Freitas, os diretores do Sindicato dos Bancários da Bahia alertaram para as consequências das demissões feitas sem dó nem piedade, decorrentes da gestão agressiva. 

Por Renata Andrade

Os funcionários do Santander dão duro diariamente, mas são pressionados a cumprir metas inatingíveis, assediados e ameaçados constantemente. A reestruturação implementada pela empresa deixa os bancários com medo de demissão sem a menor explicação. 


O banco que lucrou quase R$ 9,5 bilhões em 2023 é o mesmo que causa pânico e doenças entre os trabalhadores diante de tanta cobrança. A situação é tão grave que muitos funcionários preferem pedir para sair a ficar sofrendo e agravando os problemas de saúde.


Em manifestação nesta terça-feira (05/03), na agência de Vilas do Atlântico, em Lauro de Freitas, os diretores do Sindicato dos Bancários da Bahia alertaram para as consequências das demissões feitas sem dó nem piedade, decorrentes da gestão agressiva. “Os bancários estão adoecendo e dando sinais de esgotamento mental com relação a esta gestão”, reforçou o diretor do SBBA Adelmo Andrade. 


A política é tão cruel que desrespeita até os empregados com estabilidade. Para se ter ideia, no último trimestre de 2023, a empresa reduziu 128 postos de trabalho. O banco espanhol despreza os direitos da categoria no Brasil e causa prejuízos para quem fica nas agências e para os clientes.