Conferência Nacional e o trabalho decente
Depois da aniquilação dos direitos e normas trabalhistas, resultado do projeto ultraliberal que devastou o Brasil há alguns anos, a democracia social tem se esforçado para fomentar políticas públicas a fim de promover o emprego.
Por Ana Beatriz Leal
Depois da aniquilação dos direitos e normas trabalhistas, resultado do projeto ultraliberal que devastou o Brasil há alguns anos, a democracia social tem se esforçado para fomentar políticas públicas a fim de promover o emprego. Um passo importante neste sentido é a 2ª Conferência Nacional do Trabalho, confirmada para março de 2026, em São Paulo.
O evento, que será presidido pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, terá quatro eixos prioritários: transformações no mundo do trabalho, com foco nas transições digital, ecológica/ambiental e demográfica; direitos trabalhistas e sindicais; negociação coletiva e organização sindical; formação e qualificação profissional para a transição justa.
Antes, vão ocorrer etapas preparatórias municipais e estaduais, com envolvimento das entidades sindicais de trabalhadores e empresas, organizações da sociedade civil e representantes de órgãos públicos.
A primeira conferência foi realizada no governo Lula, em 2006, e reforça o esforço da reconstrução do diálogo social, do fortalecimento das instituições do trabalho e da ampliação da participação das entidades representativas na formulação de políticas públicas.