Bancários de olho no Congresso 

Estar atenta às movimentações do Congresso e buscar apoio de parlamentares comprometidos com a categoria é fundamental. Uma das estratégias é a realização de audiências públicas para chamar a atenção da sociedade para as atrocidades dos bancos.

Por Ana Beatriz Leal

O Congresso Nacional, conservador, reacionário e retrógrado, retoma as atividades hoje em meio a um cenário em que propostas de grande impacto para os bancários começam a ganhar corpo. Destaque para o PL 8821/2017, que isenta de forma integral as contribuições extraordinárias às entidades fechadas de previdência complementar do Imposto de Renda. O texto está sob análise do Senado como PL 1739/2024.
 

Tem também o PL 84/2015, que se refere à governança dos fundos de pensão. O projeto altera disposições das Leis Complementares 108 e 109/2001, sobre o Regime de Previdência Complementar, como a que prevê acabar com o voto de qualidade no conselho deliberativo, ou seja, fica mantida a composição paritária. A matéria quer promover maior diálogo com os participantes na gestão das entidades fechadas de previdência complementar.
 

Estar atenta às movimentações do Congresso e buscar apoio de parlamentares comprometidos com a categoria é fundamental. Uma das estratégias é a realização de audiências públicas para chamar a atenção da sociedade para as atrocidades dos bancos, como as que já foram realizadas para denunciar a terceirização fraudulenta no Santander e as demissões, além do fechamento de agências do Bradesco.